outubro 19, 2010

O Papa em Israel: um sinal do fim?

O Papa em Israel: um sinal do fim?



A Bíblia em Bytes online - Revista Eletrônica
http://www.bibliabytes.com.br

É necessário que nós tenhamos olhos e ouvidos preparados a fim de discernirmos tudo aquilo que vemos. A ida do Papa João Paulo II a Israel não foi um ato isolado! Isto certamente faz parte de um plano maior de "reaproximação" da Igreja Romana com Israel. O intuito é tentar "apaziguar os ânimos" dos judeus para prepará-los para aquilo que em breve virá.

A Igreja Católica Romana e o sistema babilônico

A Igreja Católica Romana é a extensão natural do falido Império Romano que dominou a Terra nos tempos de Yeshua. Este império tinha algumas características muito interessantes: a cultura grega e a língua grega, a força e o poderio romano e o sistema babilônico de administração. Tal mescla de características faz deste império algo único em toda a história da humanidade, pois é através dele que seriam forjadas as situações ideais para o aparecimento do homem ideal para o mundo. A Escritura chama-o de o Anti-Cristo!

Em primeiro lugar o Império Romano adotou a cultura grega e também a língua grega. Mas por que fizeram isso? Cremos que estes dois aspectos são fundamentais para formarem a identidade de um povo, pois a cultura - conjunto de hábitos e tradições de um povo - juntamente com a língua - forma única de expressão de cada povo - é que determinariam qual seria o alcance "intelectual" do Império Romano. Eles aproveitaram-se destes aspectos e "importaram" dos gregos sua cultura - e também seus deuses - juntamente com sua língua a fim de massificarem seus ideais por todos os quadrantes do referido Império. Isso não foi problema, pois os povos conquistados logo aprenderam a língua grega - que se tornou universal - e através dela se comunicavam com seus invasores. Além disso todo o sistema cultural grego aparece nas províncias nas quais os romanos puseram seus pés. Isso fica evidente nas construções e também nas moedas destes países que receberam uma influência perpétua dos romanos.

A força e o poderio militar de Roma ficaram muito evidentes em todo o império, pois os exércitos romanos eram de tal forma poderosos que por onde quer que chegassem promoviam um verdadeiro "arrastão" entre as comunidades por onde passavam. Isso pode ser comparado hoje às "táticas" usadas pelo mesmo Império Romano, que por onde quer que passa promove este verdadeiro arrastão, nada deixando após si a não ser uma grande e profunda marca de seus ritos e valores. É claro que nos referimos à questão espiritual, e o Papa João Paulo II foi dentre todos aquele que mais viajou a fim de "abrir caminho" para que o Catolicismo Romano possa ter livre acesso em países onde sequer é reconhecido como religião.

O sistema "babilônico de administração" nos fala sobre a forma como o Império Romano "administra" suas possessões em todos os lugares por onde ele está. Ezequiel quando fala sobre Tiro (que é Babilônia) ele nos ensina algo muito interessante: "Társis negociava contigo, por causa da abundância de toda a casta de riquezas; com prata, ferro, estanho e chumbo, negociavam em tuas feiras. Javã, Tubal e Meseque eram teus mercadores; em troca das tuas mercadorias davam almas de homens e objetos de bronze" (Ez 27:12-13). Babilônia como é conhecido espiritualmente o Império Romano é também citado no livro de Apocalipse, curiosamente fazendo-se referência à este mesmo aspecto: o comércio de almas humanas: "E canela, e perfume, e mirra, e incenso, e vinho, e azeite, e flor de farinha, e trigo, e gado, e ovelhas; e cavalos, e carros, e corpos e almas de homens" (Ap 18:13). Em Babilônia são negociados o corpo e a alma dos homens! Seu sistema de "comércio" faz com que os homens fiquem presos à ela através de seus corpos e almas. Estas pessoas comprometem-se fisicamente e também através de suas emoções com Babilônia!

A extensão do Império hoje

Atualmente todo o mundo está "comprometido" de alguma forma com Babilônia! Seus métodos são sutis porém cruéis, levando os seus súditos à prisões espirituais das quais nunca sairão, salvo se conhecerem e reconhecerem o senhorio de Yeshua (Jesus) como o Mashiach (Messias)! Hoje o Catolicismo permeia tudo no mundo, seja de uma forma ou de outra, sejam através de suas doutrinas ou mesmo de seu sistema "babilônico" a fim de escravizar corpos e almas de pessoas que não possuem o coração aberto para o Mashiach.

Quando o Papa fez suas visitas ao Oriente Médio, certamente ele procurava fortalecimento dos laços com todos aqueles que ou não o reconheciam ou que sua influência (da igreja Católica) era pequena.

Sua ida à Israel tem o objetivo de tentar apagar entre os judeus todas as barbáries que foram cometidas pelos cristãos durante os séculos de perseguições deflagradas pelos romanos (do império romano) e depois pela igreja Católica, que barbaramente matou milhões de judeus em nome de D-us!

O fim está próximo!

Quando João Paulo II esteve em Israel e se "desculpou" com os judeus pelos pecados cometidos contra eles pela Igreja Católica, ele certamente não sabia que essa atitude sua prefigurava algo que certamente acontecerá no futuro: Babilônia será derrotada pelo Eterno e Israel voltará a reinar soberano em toda a terra!

O apóstolo João nos fala sobre a queda da grande Babilônia e nos mostra que o sistema babilônico que imperava sobre toda a terra cai de forma definitiva! "E clamou fortemente com grande voz, dizendo: Caiu, caiu a grande Babilônia, e se tornou morada de demônios, e covil de todo espírito imundo, e esconderijo de toda ave imunda e odiável. Porque todas as nações beberam do vinho da ira da sua prostituição, e os reis da terra se prostituíram com ela; e os mercadores da terra se enriqueceram com a abundância de suas delícias" (Ap 18:2-3). Este certamente será um dia de muita alegria em toda a terra, pois o mundo estará sendo liberto do sistema que lhe foi imposto por Satanás (O adversário) e que governara o mundo até então!

A derrota de Babilônia antecede o reino milenar de Yeshua e também o completo restabelecimento de Israel sobre a terra como a nação que comandará o mundo. É justamente a partir de Jerusalém que o Eterno estabelecerá seu governo sobre a terra através de Yeshua! O Papa realmente não imaginava quão importante foi a sua visita a Israel! Agora no reino espiritual Babilônia tem de curvar-se diante de Israel e pedir-lhe desculpas por tudo! Mas nós cremos que ainda mais está por vir, pois os judeus serão restituídos de tudo o que foram roubados em todo o mundo! E o eterno fará cumprir sua palavra novamente quando Ele diz: "Assim diz o Senhor Deus: Eis que levantarei a minha mão para os gentios, e ante os povos arvorarei a minha bandeira; então trarão os teus filhos nos braços, e as tuas filhas serão levadas sobre os ombros. E os reis serão os teus aios, e as suas rainhas as tuas amas; diante de ti se inclinarão com o rosto em terra, e lamberão o pó dos teus pés; e saberás que eu sou o Senhor, que os que confiam em mim não serão confundidos. Porventura tirar-se-ia a presa ao poderoso, ou escapariam os legalmente presos? Mas assim diz o Senhor: Por certo que os presos se tirarão ao poderoso, e a presa do tirano escapará; porque eu contenderei com os que contendem contigo, e os teus filhos eu remirei. E sustentarei os teus opressores com a sua própria carne, e com o seu próprio sangue se embriagarão, como com mosto; e toda a carne saberá que eu sou o Senhor, o teu Salvador, e o teu Redentor, o Forte de Jacó" (Is 49:22-26). Isaías vê a total redenção de Israel e a submissão deles aos judeus, pois o Eterno levanta a bandeira de Israel - o seu estandarte - e então os povos estarão servindo àqueles a quem tanto oprimiram! E isso se dará por todo o milênio até que venha a derrota final dos ímpios e o estabelecimento final de Israel!

Finalmente Roma e o seu Império serão derrotados e reino do eterno será plenamente estabelecido para sempre em Israel!

Que Ele nos ajude a estarmos prontos e com a correta visão daquilo que nos está sendo preparado!


Baruch Há Shem!
Bendito seja o Nome!

Consideraçoes sobre o Natal

Natal: paganismo na igreja?



A Bíblia em Bytes online - Revista Eletrônica
http://www.bibliabytes.com.br

O que significa o Natal? Esta festa tão popular, que já atingiu países tão distantes e fechados como o Japão e a China, e que é comemorada em todo o mundo sempre foi sinônimo de alegria! Mas, qual seria o seu real fundamento? Seria o Natal uma festa genuinamente cristã? Precisamos conhecer suas origens para percebermos o que tem sido feito durante séculos e história, a fim de que entendamos o real significado do Natal e também possamos nos posicionar e escolher entre celebrarmos as "Festas do Senhor" ou continuarmos a celebrar festas pagãs na Igreja!


  • O engano histórico - sempre foi assim...

  • Noite Feliz, noite feliz.... O Natal deveria ser uma época de sonho, de alegria, de auto-doação, de caridade, de amor, enfim, de felicidade. Deveria ser uma época em que todas as pessoas pensassem apenas em ser boas, em ajudarem aos outros, em sorrirem, em falarem palavras doces, em serem amáveis. A ocupação principal dos cristãos deveria ser cantar hinos de louvor a Deus pelo nascimento de Jesus, lerem a história desse maravilhoso acontecimento que mudou o curso da história da humanidade, e agradecerem a Deus pelo Maior Presente de Natal que a humanidade já recebeu - a própria pessoa de JESUS, o Deus Menino. Houve tempos em que o Natal era assim, todos se preparavam, durante o mês de dezembro, para comemorar o Natal da maneira mais pura possível.

    Todos se esmeravam em ser bons, amáveis, cordatos... todos deixavam as desavenças para outra época, e tudo eram mesuras, sorrisos, alegria, paz. Foi então que os negociantes descobriram que o costume de dar presentes durante a época do Natal podia propiciar-lhes maior fonte de renda. Os mais gananciosos começaram a dedicar todos os seus esforços para transformar o Natal em uma época de Vendas Especiais, de maiores lucros, de "records" de comercialização. E começou a procura infindável de produtos que pudessem chamar a atenção dos possíveis compradores, de técnicas de venda que apelassem para os melhores sentimentos altruísticos da época do Natal, que, enfim, levassem o maior número possível de pessoas a esvaziarem os seus bolsos e bolsas, a fim de encher o bolso dos empresários.

    E então começou a ser criado um mercado específico e característico da época natalina, com artigos supérfluos, mas que todo mundo acha importantes e necessários, cujo único objetivo é enriquecer quem os vende: bolas coloridas para enfeitar a árvore de Natal, a própria árvore que agora não é mais cortada do bosque, mas comprada nas lojas, desmontável, feita de plástico; séries de lâmpadas multicoloridas, com dispositivo pisca-pisca, para enfeitar a mesma árvore; festões de papel ou de plástico para serem estendidos dentro de casa; coroas do mesmo material para serem colocadas na porta de entrada da casa; cartões de felicitações, coloridos lindamente e com frases de efeito, cheias de carinho... Além disso, o próprio público, quando começa o mês de dezembro, já começa a preparar as listas de presentes e a relação do nome das pessoas para quem "precisa" mandar presente, um cartão de Natal, um telegrama, ou para quem precisa telefonar. Assim, o Natal tornou-se uma ocasião em que se gasta mais do que se pode; em que se sente a "obrigação" de dar um presente para alguém, porque essa pessoa nos presenteou no ano passado... porque nos fez um favor... porque é amigo íntimo.... porque... Assim, os presente não são "dados", mas existe uma "troca" de presentes.

    Os presentes tornam-se uma espécie de pagamento por benefícios re-cebidos durante o ano, de reconhecimento por favores especiais, de demonstração de gratidão ou de carinho especial. Haja vista que, dependendo da posição que a pessoas ocupa numa empresa, recebe incontável número de presentes. Onde está o espírito do Natal? Porque Deus amou o mundo de tal ma-neira que deu... deu... deu... (João 3:16) sem esperar receber nada de volta. Hoje em dia, na época de Natal, quando alguém dá um presente, é porque já recebeu algo da pessoa presenteada, ou então espera receber dela alguma coisa. Uma demonstração bem clara de que não há o mínimo espírito cristão na maneira atual de comemorar o Natal é um fato que deixou admirados alguns cristãos ocidentais que visitaram o Japão recentemente. Apesar de ser um país pagãos, em que apenas uma minoria é cristã, em dezembro as ruas se enchem de gente fazendo compras, há uma árvore de Natal em cada casa, e a figura do Papai Noel aparece em todas as lojas. E isto está acontecendo em todo o mundo. Países em que o cristianismo é perseguido e até banido, comemoram o Natal como uma festa de fraternidade humana, de congraçamento, de alegria; contudo, o verdadeiro dono da festa, nosso Senhor Jesus Cristo, está totalmente ausente dessas comemorações. Geralmente Ele não é nem mencionado, nem lembrado.

    A fé em Jesus não rende lucros, não engorda a conta bancária de ninguém; portanto, está sendo extirpada das comemorações do Natal. Outro aspecto negativo é o exagero de grande parte das pessoas em comer e beber nessa época. Parece que os cristãos usam especialmente a época do Natal para dar lugar à carne, comendo e bebendo a mais não poder. Pessoas circunspectas, que jamais bebem uma gota de álcool durante o ano, no Natal não resistem à tentação de participarem de uma ceia especial regada a bebidas alcóolicas, com muita carne e outros alimentos indigestos. Recentemente várias pessoas se manifestaram sobre o que sentem durante o Natal: algumas se sentem solitárias, outras se sentem frustadas por falta de dinheiro, outras sentem ressentimento contra alguém, muitas se sentem cansadas pelas tarefas desse dia. Comerciários trabalham até altas horas, para que seus patrões fiquem mais ricos, etc. Em resumo, a comemoração do Natal se tem revestido de características não cristãs, decididamente pagãs. Não há diferença entre a comemoração do Natal em um país chamado cristão, como Brasil ou França, e em um país chamado budista, como o Japão. Por que acontece isso?

    O Natal, da maneira e na época em que é comemorado atualmente, não passa de uma festa pagã. Isto nos leva à conclusão de que os verdadeiros cristãos precisam mudar drasticamente a maneira de comemorar o nascimento do seu Salvador. Urge uma mudança drástica nessa comemoração, para conformar-se novamente aos padrões bíblicos, e ao que a Palavra de Deus nos ensina e recomenda acerca desse dia.

  • O pinheiro de Natal

  • Um dos símbolos mais marcantes do Natal é a árvore de Natal, geralmente um pinheiro, iluminada com séries de lâmpadas minúsculas e coloridas, munidas de um dispositivo que as faz se acenderem e apagarem intermitentemente. Geralmente, uma estrela brilhante coroa essa árvore, pois ela é outro símbolo do Natal, da maneira como ele é comemorado hodiernamente. Qual é a origem da árvore de Natal? Várias lendas européias tentam explicar o motivo porque ela é usada como símbolo do Natal. Na verdade essas lendas estão ligadas quase sempre ao fato de que algum povo da Europa Central ou da Escandinávia adorava árvores. Sacrifícios eram feitos na Escandinávia ao deus Thor, sempre ao pé de alguma árvore bem frondosa. A Enciclopédia Barsa diz textualmente:

    "A árvore de Natal é de origem germânica, datando do tempo de S. Bonifácio (cerca de 800 d.C.). Foi adotada para substi-tuir os sacrifícios ao carvalho sagrado de Odin (deus germânico, demônio das tempestades - observações do autor), adorando-se uma árvore, em homenagem ao Deus-menino". Os povos da Escandinávia (região que compreende a Suécia e a Noruega) outrora adoravam árvores. Quando se tornaram cristãos, fizeram das árvores de folhas duras (pinheiros, ciprestes, etc.) uma parte importante dos seus festivais cris-tãos. Em outras palavras, um exemplo flagrante de simples transposição de costumes pagãos para a igreja cristã - evidência de que não houve conversão total e genuína, mas de que aquelas pessoas simplesmente "viraram cristãs" sem uma profunda experiência com Jesus. O costume de decorar casa e igrejas com festões e guirlandas de cipreste (ou imitações manufaturadas dele) começou nos tempos antigos.

    Os romanos trocavam entre si ramos de árvores verdes como sinal de que desejavam boa sorte, nas calendas (primeiro dia) de janeiro. Os ingleses tomaram este costume emprestado para usá-lo durante as comemorações do Natal. Os alemães provavelmente foram os primeiros a enfeitarem as árvores de Natal. Eles decoravam as suas árvores com estrelas, anjos, brinquedos, castanhas douradas e bolas envolvidas em papéis brilhantes. Mais tarde eles acrescentaram lantejoulas e velas acesas. Esses costumes foram copiados por outros povos europeus com pequenas modificações, daí passaram para os Estados Unidos, e daí chegaram até o Brasil e todo o resto do mundo. Em outras palavras, não há nenhuma base genuinamente cristã para se ter introduzido a árvore ou o pinheiro de Natal nas comemorações do nascimento de Jesus. Pelo contrário, é costume emprestado das religiões pagãs da Europa Medieval, e da Roma primitiva. Além disso, existe uma indicação bem clara de que já na época de Jeremias os pagãos costumavam cortar árvores, trazê-las para sua casa, enfeitá-las, e dessa forma exercerem uma espécie de culto pagão à natureza, mais especificamente à árvore (ver Jeremias 10:2-4).

    Podemos então constatar que um dos símbolos mais característicos do Natal, da forma como é comemorado em nossos dias, é de origem pagã, e está umbilicalmente ligado com a idolatria. O mesmo poderíamos dizer de outros costumes natalinos, como o presépio. Segundo a tradição, ele foi introduzido no século XIII, por São Francisco de Assis. Na Irlanda as pessoas deixam uma vela acesa na janela, para iluminar o caminho do Menino Jesus na Véspera de Natal, como se não fosse Ele próprio a Luz do Mundo. A nossa conclamação é para que todos os genuínos cristãos deixem de lado os costumes pa-gãos, a fim de comemorar o nascimento de Jesus como Ele gostaria que fosse comemorado.

  • Papai Noel

  • A palavra Noel significa Natal em francês. Portanto, a expressão Papai Noel significa literalmente Papai Natal. Quem é esse "bom velhinho" que entrou sorrateiramente nas comemorações do Natal, sem ser convidado ou benvindo? Essa figura e o costume de ligá-lo com o Natal, não tem nenhuma base bíblica, e - pior do que isto - não tem origem cristã, mas é uma figura decididamente pagã, transplantada para o cristianismo pelos povos que não experimentaram uma conversão genuína a Jesus, mediante uma experiência verdadeira de salvação, mas simplesmente "viraram cristãos" por conveniência, injunções políticas ou econômicas, ou então por ignorância e falta de ensino verdadeiramente bíblico, misturaram práticas pagãs com a mensagem do Evangelho, trazendo costumes estranhos ao cristianismo para o seio da igreja cristã. Qual é a origem do Papai Noel? Quase certamente a sua origem é pagã. Há, contudo, quem ligue o mito de Papai Noel com a lenda de São Nicolau.

    São Nicolau foi bispo de Mira, na Ásia Menor, no século IV. Tornou-se famoso por sua generosidade; muita gente passou a crer que qualquer dádiva feita de surpresa vinha dele. O povo da Holanda escolheu São Nicolau como patrono das crianças, e a sua fama pouco a pouco se espalhou. Em vários países europeus as crianças crêem que São Nicolau é quem lhes traz os presentes que recebem do Natal. Contudo, muito mais disseminada é a figura do velho gordo, barbudo, bigodudo e sorridente, de cabelos completamente brancos, que vem voando pelo céu guiando um trenó puxado por duas ou mais juntas de renas, que o identifica como proveniente do polo norte, pois é onde se usa trenó, e onde vivem as renas.

    Em outros países:
    - na França ele é chamado de Pére Noel;
    - na Itália, La Befena;
    - na Suíça, Christkindli numa visível tentativa de confundí-lo com Jesus Cristo.

    Ainda na Europa, onde as lareiras estão sempre acesas durante essa época do ano, por se comemorar o Natal bem no meio do inverno, difundiu-se a crença de que Papai Noel entra nas casas pela chaminé da lareira. Por isso as crianças são instadas a deixarem sua meia ou sapato no lugar bem visível, para que Papai Noel, ao chegar, os encha de doces, balas ou bombons, além de presentes vários, como brinquedos e outros objetos. Essa idéia desenvolveu-se de uma antiga lenda norueguesa. Os noruegueses criam que a deusa Hertha aparecia na lareira e trazia boa sorte para o lar. Esse costume chegou no Brasil e não são poucas as crianças que acreditam piamente que os presentes que receberam foram trazidos por Papai Noel. Mais tarde, ao crescerem, descobrem que isso não passava de mentira, o que as leva a relacionar a festa do nascimento de Jesus como uma das maiores mentiras que lhes foi impingida em sua infância.

    Subliminarmente, isso as inibe de acreditarem em Jesus, pois se um fato central do Natal como a figura de Papai Noel provou-se ser pura lenda, porque não é lenda o resto dos fatos relacionados com o Natal? Outra coisa que deixa tristes os cristãos que desejam ver a igreja de Cristo em toda a sua pureza e resplendor é o fato de homens sérios, cristãos devotos, que jamais teriam a coragem de vertir uma fantasia de CARNAVAL, NÃO SE ACANHEM DE FANTASIAR-SE DE PAPAI NOEL, e "fingir" que distribuem às crianças da igreja os presentes que seus próprios pais já haviam comprado de antemão... E esse velho mitológico está, pouco a pouco, tomando o lugar do personagem que deveria ser o dono da festa, ao ponto de o Natal, ao invés de ser chamado FESTA DE JESUS, estar recebendo o título de "FESTA DE PAPAI NOEL".

  • Quando Jesus nasceu?

  • A conclusão surpreendente a que chegamos é de que Jesus não nasceu nem poderia ter nascido em dezembro, pois não poderia usar para nascer uma data de festividade pagã, como a Saturnália romana ou o natalis invicti solis, mas usou uma festa judaica, a Festa de Tabernáculos, que no calendário judaico corresponde ao sétimo mês (que cai entre o fim de setembro e o fim de outubro do nosso calendário), como ocasião para vir ao mundo. Essa conclusão é possível graças a uma análise mais acurada das Escrituras nos textos que nos falam sobre o nascimento de Jesus.

    A evidência encontra-se no texto de Lucas, no capítulo 2, onde nos é dito: "Ora, havia naquela mesma região pastores que estavam no campo, e guardavam durante as vigílias da noite o seu rebanho" (Lc 2:8). Os pastores guardavam seus rebanhos nos apriscos descobertos, pois não havia ainda chegado o inverno. No hemisfério sul, o mês de dezembro situa-se no verão, ou seja, as temperaturas são sempre elevadas, com chuvas ocasionais. Mas não é assim no hemisfério norte! Ali é inverno! Pensemos então: se Jesus nasceu em dezembro, como poderiam os rebanhos estarem no campo sem nenhuma proteção, visto ser frio naquela região nesta época? Ainda hoje, em Jerusalém, chega a nevar nos últimos dias de dezembro! Outra coisa que nos informa a escritura é: "E isto vos será por sinal: Achareis um menino envolto em faixas, e deitado em uma manjedoura" (Lc 2:12). Poderia um recém-nascido suportar o frio do inverno (inclusive com neve) deitado numa manjedoura (em um estábulo sem proteção) e somente envolto em panos? Creio que não! Não podemos deixar de notar que os pais de Jesus tiveram de ficar "hospedados" numa estrebaria, pois os hotéis e quartos da cidade já estavam lotados! Isso significa que havia algum evento na cidade que fez com que muita gente viesse para Jerusalém. Segundo o calendário judaico, em dezembro não ocorreria nenhuma das três grandes festas bíblicas e a cidade, portanto, não estaria cheia de gente nessa época! Porém, no mês de setembro / outubro ocorreria a festa dos Tabernáculos e esse evento traria muitas pessoas à Jerusalém! Também nessa época o clima ainda não estaria frio, mas seria ameno e o menino poderia nascer ali tranqüilamente! Quero chamar a sua atenção para um fato: Jesus nasceu justamente na época que deveria nascer, pois João nos diz: "E o Verbo se fez carne, e habitou (tabernaculou - no original) entre nós, cheio de graça e de verdade; e vimos a sua glória, como a glória do unigênito do Pai" (Jo 1:14)! Isso não é lindo? Ele nasceu (tabernaculou) justamente numa festa dos Tebernáculos! As coisas de Deus sempre fazem sentido! Nada é feito por Ele de forma a trazer confusão ao seu povo!

  • Natal é igual à vínculos com demônios!

  • Agora podemos dizer o seguinte: o Natal é uma festa totalmente pagã e quem participa deste tipo de festividades atrai sobre si muito males. Satanás é muito sagaz, e usa de vários artifícios para "prender" o homem. Nós sabemos que quando participamos de qualquer celebração, evento, ou festividade voltada para o mal, os demônios tem direito legal a criar vínculos para amarrarem e amaldiçoarem as vidas que assim agem! Isso tem sido assim desde há muito tempo e a igreja dita cristã recebeu o Natal como uma herança nefasta do catolicismo romano e temos até hoje "celebrado" o Natal como se a festa fosse uma "celebração ao Senhor!" Nós podemos até não gostar disso, mas teremos de admitir: esta e outras festas nos foram dadas por Satanás para nos prender e para que ele e seus demônios evitem que o povo de Deus recebe do Eterno a plenitude de suas bênçãos! Você poderá escolher entre obedecer à Deus e à sua Palavra ou caminhar de acordo com tradições humanas, mundanas e demoníacas, que aprendemos ser cristãs, mas em sua essência (e também na aparência) nada tem a ver com o Deus Eterno!

  • Conclusão:

  • O natal é sem dúvida a maior celebração conjunta, e que "une" os povos de todo o mundo nesta época do ano. Negar tudo isso seria estupidez. Porém, devemos admitir que tudo isso nada tem a ver com Deus e com Sua Palavra, e por isso somos chamados a escolher entre o certo e o errado: "Mas a palavra está mui perto de ti, na tua boca, e no teu coração, para a cumprires. Vê que hoje te pus diante de ti a vida e o bem, a morte e o mal. Se guardares o mandamento que eu hoje te ordeno de amar ao Senhor teu Deus, de andar nos seus caminhos, e de guardar os seus mandamentos, os seus estatutos e os seus preceitos, então viverás, e te multiplicarás, e o Senhor teu Deus te abençoará na terra em que estás entrando para a possuíres. Mas se o teu coração se desviar, e não quiseres ouvir, e fores seduzido para adorares outros deuses, e os servires, declaro-te hoje que certamente perecerás; não prolongarás os dias na terra para entrar na qual estás passando o Jordão, a fim de a possuíres. O céu e a terra tomo hoje por testemunhas contra ti de que te pus diante de ti a vida e a morte, a bênção e a maldição; escolhe, pois, a vida, para que vivas, tu e a tua descendência, amando ao Senhor teu Deus, obedecendo à sua voz, e te apegando a ele; pois ele é a tua vida, e o prolongamento dos teus dias; e para que habites na terra que o Senhor prometeu com juramento a teus pais, a Abraão, a Isaque, e a Jacó, que lhes havia de dar" (Dt 30:14-20). Agora só depende de nós! Podemos optar pela obediência e pela vida, mas também nos é dada a liberdade para optarmos pela desobediência e pela morte! Faça sua escolha!


    Baruch Há Shem!
    Bendito seja o Nome!

    A vingança é minha

    A vingança é minha



    A Bíblia em Bytes online - Revista Eletrônica
    http://www.bibliabytes.com.br

    "E aconteceu que, ao terceiro dia, quando estavam com a mais violenta dor, os dois filhos de Jacó, Simeão e Levi, irmãos de Diná, tomaram cada um a sua espada, e entraram afoitamente na cidade, e mataram todos os homens" (Gênesis 34:25). Com todas as grandes histórias de heróis e de fé que lemos através do círculo da Torah então ocasionalmente emerge uma grande intriga que levanta a questão; qual o seu propósito na história da Torah e que lições podemos tirar disto. Tal como a história escrita em Gn 34.1-31 conhecida como "o incidente de Diná". Insere-se delicadamente entre a reconciliação de Esaú e Jacó e seu retorno para Betel é um episódio que leva em conta as palavras do salmista: Sl 62.12: "...pois retribuirás a cada um segundo a sua obra".

    Quando Jacó chegou de sua viagem seguro à Siquém, ele armou sua tenda e comprou a terra, e levantou ali um altar ao Deus de Israel. Parecia ser um tempo de paz na vida de Jacó e Diná, a filha de Jacó com Léia, que saiu a ver as filhas da terra. Durante sua caminhada, ela é raptada e seqüestrada por um príncipe hivita. Siquém, filho de Hemor "tomou-a, deitou-se com ela e a humilhou..." (v.2) Quando as notícias chegaram a Jacó e seus filhos; "... ouvindo isso, e entristeceram-se os homens, e iraram-se muito, porquanto Siquém cometera uma insensatez em Israel..." (Gn 34:7). No entanto, eles foram procurados por Hamor que estava desejando um casamento entre as comunidades tribais com um grande dote prometido à família de Diná.

    Numa resposta surpreendente os filhos de Jacó disseram desejar aceitar a aliança. Concordaram em habitar na terra juntos, comercializar livremente e adquirir bens, dando seus filhos e tomando as filhas da terra em casamento para assim tornarem-se um com os hivitas. Porém os filhos de Jacó impuseram uma condição para o casamento: que todo o macho de Siquém fosse circuncidado. Encantado com a possibilidade, Hamor e Siquém reuniram todos os homens da cidade no portão da mesma para solicitar sua aprovação quanto à isso. Em um esforço de receber o favor político do Jacó, eles convenceram os homens da cidade a aceitarem a oferta, "...E seu gado, as suas possessões, e todos os seus animais (de Israel) não serão nossos? (Gn 34:23). Então os homens da cidade ouviram a Hamor e Siquém e circuncidaram-se apenas para encontrar o fio da espada três dias depois em um grande pânico com Simeão e Levi vindo fortemente sobre a cidade, matando todos os homens e resgatando Diná da casa de Siquém.

    Os atos aterrorizantes de Simeão e Levi são vistos pela maioria como agressivos. Mas o que parece estranho é o silêncio de Diná através de toda a história. A parte da preocupação de Jacó sobre como as mortes ocasionadas causariam impacto sobre sua própria vida, nada é mencionado sobre tais mudanças que ocorreriam para Jacó e sua família. Mas uma rápida olhada sobre o intento de Hamor e Siquém trazem luz sobre a natureza terrorista de sua conspiração. Não foi apenas Diná vítima de rapto e seqüestro, mas ela continuou cativa durante as negociações entre Hamor e Jacó. Este padrão histórico tem sido familiar também para a casa de Israel. Procurando adquirir a mesma saúde que Jacó tinha acumulado, Hamor e Siquém violaram as leis básicas que Deus deu a Noé para nações viverem juntas.

    Apesar do silêncio de alguma lei divina que apoie a teoria de que através das ações de Simeão e Levi, eles tornaram-se os veículos usados por Deus para retornar à Hamor e Siquém as sementes de terrorismo que eles mesmo espalharam.

    Agora, a semente do terrorismo ainda existe nos vizinhos do atual Israel. A cidade de Siquém hoje pode ser colocada numa área chamada "Faixa de Gaza" em Israel. E muito disso é vindo de nossos antepassados; a "Faixa de Gaza" relembra-nos a semente germinada da atividade terrorista contra a casa de Israel. Tomados como suas vítimas, moças inocentes de Israel nos ônibus, e em kibutzim remotos são raptados como no passado. Agora alguém pode pensar que esta história nos ensina a viver pacificamente com os nossos vizinhos. Mas se as nações vizinhas estão abrigando atividades terroristas não existem coisas como paz ou negociações honestas. Entretanto, em Israel tenta-se facilitar a paz no Oriente Médio através e tratados, pactos e alianças; talvez devamos relembrar, não apenas o incidente de Diná, mas também as palavras do primeiro século do Rabi Paulo de Tarso: "Pois que, quando disserem: Há paz e segurança, então lhes sobrevirá repentina destruição..." (I Ts 5:3).

    Todas as necessidades e desejos de Deus resumem-se em servos que carreguem em seus corações a indignação justa contra os atos malignos de violência.
    Se nós conhecemos algo sobre Deus, é o retorno da humanidade para produzir as sementes que ele tinha semeado. E se um semear as sementes do terrorismo contra aqueles que são a menina dos olhos de Deus, na terra prometida aos descendentes de Jacó, veja, por causa disso, as palavras do próprio Deus:
    "A vingança é minha"


    Baruch Há Shem!
    Bendito seja o Nome!

    Shophar


    Shophar - {Parte 1}



    A Bíblia em Bytes online - Revista Eletrônica
    http://www.bibliabytes.com.br

    Quando é ouvida a voz do Eterno, o que acontece? Seria isso mais um mistério que esteve oculto nas linhas das Escrituras até o dia de hoje? Vamos juntos descobrir coisas maravilhosas sobre a voz de Deus...
    O que significa a palavra SHOPHAR? Seira sua tradução simplesmente "trombeta" como nos acostumamos a ler em nossas bíblias ou há algo mais profundo por trás desta palavra? Vejamos a palavra em alguns contextos para tirarmos



    Conheça o Som do Shophar:
    1) - tekiah.au
    2) - shevarim.au
    3) - teruah.au
    4) - Todos sons juntos - SonsShophar


  • O Shophar e a voz do Eterno:

  • A primeira ocorrência da palavra está em Ex 19.16 onde está escrito: "Ao terceiro dia, ao amanhecer, houve trovões, relâmpagos, e uma nuvem espessa sobre o monte; e ouviu-se um sonido de buzina mui forte, de maneira que todo o povo que estava no arraial estremeceu". Duas coisas devem ser destacadas: a primeira é que a palavra sonido em hebraico é qol e significa "voz" e a palavra buzina é "shophar"! No versículo 19 do mesmo capítulo está escrito: "E, crescendo o sonido da buzina cada vez mais, Moisés falava, e Deus lhe respondia por uma voz". Novamente há a ocorrência das duas palavras, shophar (buzina) e qol (aqui traduzido voz). Devemos salientar também que neste versículo Deus é Elohim (o Deus Criador). Ainda em Ex 20.18 está escrito: "Ora, todo o povo presenciava os trovões, e os relâmpagos, e o sonido da buzina, e o monte a fumegar; e o povo, vendo isso, estremeceu e pôs-se de longe". Novamente está explícito aqui a associação de qual com shophar! Isto parece mostrar-nos que, ou o shophar "fala" ou ele representa a voz de alguém! Aqui está claro que o shophar é a voz de Elohim (do Deus Criador)! É como se, a partir deste toque alguma coisa extraordinária fosse acontecer! O shophar é tocado ou a voz do Eterno é ouvida e logo após é dado a Moisés aquilo que conhecemos como "Os dez Mandamentos". Não é curioso que após o toque ou o ouvir desta misteriosa voz tenha ocorrido isso?

    Neste contexto o toque do shophar traz a existência a palavra de Deus! E quando o povo de Israel viu a presença do Eterno e suas manifestações, foi tomado de medo, colocando-se ao longe! Em Levítico o mesmo toque do shopar anuncia o Ano do Jubileu! Agora ele traz à existência um ano inteiro de remissão, perdão, restituição. Tudo isso tem início no dia da expiação! Ou seja, quando o judeu começa a orar, pedir perdão pelos seus pecados e também libera perdão, então, ao toque do shophar se inicia o jubileu! Para nós isso é muito significativo, pois o jubileu simboliza a restituição e o perdão daquilo que fora feito no passado. E isso por quase uma geração! Parece que o Eterno quer nos dizer: quando meu povo inicia o processo de arrependimento e perdão sem restrições, então tem início também, no reino espiritual, o toque do shophar e a liberação da restituição e do perdão para aqueles que assim procedem! Assim como em Jubileu ocorria em Israel, nós cremos que ocorre conosco hoje, apenas com uma ressalva: para nós isso acontece primeiro no mundo espiritual para depois manifestar-se no mundo físico; ou seja, aquilo que geramos através de nossas vidas manifesta-se naquele instante! Mas quando isso ocorre para nós hoje? Quando podemos considerar o "jubileu" para nós?

  • O Shophar quebrando obstáculos:

  • Parece algo muito improvável que o simples toque de uma trombeta poderia ocasionar algo no mundo físico. Mas aconteceu! Quando Josué chega em Canaã, alguns obstáculos naturais são-lhe apresentados e o primeiro é a conquista de Jericó. Não podemos nos esquecer que naquela época, Jericó era uma cidade intransponível e por isso, praticamente inconquistável. Mas Deus quando envia seu povo para aquela terra já conhecia de antemão os obstáculos. Quando chega o momento a ordem é dada:

    "Sete sacerdotes levarão sete trombetas de chifres de carneiros adiante da arca; e no sétimo dia rodeareis a cidade sete vezes, e os sacerdotes tocarão as trombetas" (Js 6.4). Agora é adicionado um novo componente à esta marcha: "Chamou, pois, Josué, filho de Num, aos sacerdotes, e disse-lhes: Levai a arca do pacto, e sete sacerdotes levem sete trombetas de chifres de carneiros, adiante da arca do Senhor" Js 6:6.

    Agora vão para a marcha contra a cidade os sacerdotes, o povo, o exército e a arca do Senhor! O Senhor é apresentado aqui como YHWH (Há Shem), aquele que disse a Moisés que seu nome seria "Eu me torno aquilo que me torno!" Aqui o povo tinha uma necessidade: vencer a batalha contra a intransponível Jerico! Agora veja a metodologia que o Eterno usou para derrotar os inimigos de Israel: "E os homens armados iam adiante dos sacerdotes que tocavam as trombetas, e a retaguarda seguia após a arca, os sacerdotes sempre tocando as trombetas" Js 6:9. Note que até aqui nada aconteceu! Somente os sacerdotes estão tocando cada um seu shophar! Fisicamente nada mudou, mas no mundo espiritual já estava ocorrendo algo, pois como já vimos o toque do shophar é o ressoar da voz do Deus Eterno! Enquanto eles obedeciam e tocavam, ordens foram liberadas no reino espiritual determinando que o muro de Jericó fosse derrubado e que os israelitas conquistassem a cidade, pois era a voz de Deus que assim dizia! Enquanto eles andavam, tocavam, e enquanto tocavam algo se movia no mundo espiritual! "Os sete sacerdotes que levavam as sete trombetas de chifres de carneiros adiante da arca da Senhor iam andando, tocando as trombetas; os homens armados iam adiante deles, e a retaguarda seguia atrás da arca do Senhor, os sacerdotes sempre tocando as trombetas" Js 6:13.

    Tudo foi feito conforme lhes fora ordenado e então, após cumprido o tempo determinado por Deus, as muralhas caíram em frente ao povo de Israel! Parece difícil de acreditar, mas o efeito do toque do shophar e da obediência em agir conforme lhes fora ordenado resulta na conquista da cidade de Jericó! Veja isso então: "E quando os sacerdotes pela sétima vez tocavam as trombetas, disse Josué ao povo: Gritai, porque o Senhor vos entregou a cidade" Js 6:16. Houve uma combinação um tanto quanto incomum: a voz do shophar e a voz do povo! "Gritou, pois, o povo, e os sacerdotes tocaram as trombetas; ouvindo o povo o sonido da trombeta, deu um grande brado, e o muro caiu rente com o chão, e o povo subiu à cidade, cada qual para o lugar que lhe ficava defronte, e tomaram a cidade" Js 6:20.

    O Senhor quer trabalhar em conjunto com seu povo para que sua palavra e a nossa (profetizando a palavra de Deus) tragam derrota ao nosso inimigo!

    O artigo continua...


    Baruch Há Shem!
    Bendito seja o Nome!

    ~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~



    As duas oliveiras

    As duas oliveiras {Parte 1}



    A Bíblia em Bytes online - Revista Eletrônica
    http://www.bibliabytes.com.br

    "E me disse: Que vês? E eu disse: Olho, e eis um castiçal todo de ouro, e um vaso de azeite no cimo, com as suas sete lâmpadas; e cada lâmpada posta no cimo tinha sete canudos. E por cima dele, duas oliveiras, uma à direita do vaso de azeite, e outra à sua esquerda" (Zc 4.2,3)
    Quem são as duas oliveiras (ou ramos de oliveiras) vistos pelo profeta diante do Senhor? Há uma relação direta destas duas oliveiras com a Menorah (candelabro) que está entre elas. Justamente aqui temos uma profecia que aponta para o futuro de dois povos que seriam dirigidos por um só Senhor!

  • A Importância da Oliveira
    A Oliveira é uma das árvores mais importantes citadas na Escritura por sua conexão direta com o povo de Israel e também pela riqueza de figuras por ela representada.

    Esta árvore se chama em hebraico zayit, que significa oliveira, azeitona. Seu uso era muito variado no Oriente Médio, pois ela era famosa por seu fruto, seu óleo e sua madeira. Os povos orientais reputavam-na como um símbolo de beleza, força, da bênção divina e da prosperidade!

    Uma das características mais impressionantes da oliveira é sua perenidade! Elas crescem praticamente sob quaisquer condições: nas montanhas ou nos vales, nas pedras ou na terra fértil. Crescem otimamente sob o intenso calor, com pouca água e são quase indestrutíveis! Seu desenvolvimento é lento, porém contínuo. Quando é bem cuidada, pode atingir até 7 (sete) metros de altura. Até as oliveiras doentes continuam a lançar novos ramos! Algumas árvores tem troncos torcidos e velhos, mas sempre com folhas verdes. Ainda que estejam velhas, as oliveiras não deixam de lançar de si novos ramos e dar frutos! Ate 10 ou mais mudas brotam da raiz envolta da árvore.

    Ainda que cortada e queimada novos ramos emergirão de sua raiz. Algumas brotam e crescem num sistema de raízes com mais de 2.000 anos de idade, mas o lavrador tem que esperar 15 anos para a colheita de uma árvore nova. Cada árvore pode produzir até 80 litros de azeite por ano. A oliveira é um produto necessário a vida, portanto a azeitona é valiosa. Não é notável que Deus nos tenha comparado justamente à esta tão significativa árvore? Notemos como metaforicamente nos parecemos a esta árvore.
    Assim como a oliveira nós fomos chamados pelo Eterno para darmos frutos independentes do local onde formos plantados! Não importam as condições do terreno, mas sim a nossa perseverança em frutificar ali! O Eterno nos chamou justamente para que sejamos "plantados" em solos hostis para ali darmos os frutos necessários naquela situação. E se porventura formos momentaneamente vencidos, não nos desanimaremos! Assim como a oliveira que é queimada, lançaremos novos ramos de nossas raízes e continuaremos vivendo e frutificando! Há também conosco um período de amadurecimento até que possamos frutificar abundantemente! Durante esse período vamos crescendo em estatura (até atingirmos os 7 metros necessários, que representam nossa maturidade plena) e finalmente produzimos a quantidade desejada de frutos e consequentemente o azeite, tão fundamental para a vida...

  • O produto da Oliveira
    A Oliveira é tão impressionante em seu desenvolvimento, mas o é também quanto aos frutos que produz e suas utilidades. Ela produz azeitonas! Mas de que nos servem as azeitonas? Sabemos que elas são uma fonte de comida, luz, higiene e cura Ex 27:20; Lv 24:2.

    Aqui há algo tremendo e de grande significado profético, pois nos mostra que nós temos de produzir justamente estas coisas! Ou seja, quando as pessoas chegarem à nós devemos sempre estar prontos para lhes fornecer alimento (através da Palavra que nos tem sido confiada), luz (que emana de nossas vidas como o sinal da presença do Eterno em nós), higiene (a unção que nos foi confiada e que limpa e purifica a todos os que por ela são alcançados) e por fim a cura (que é fruto desta mesma unção, que além de libertar, também traz cura da alma e do corpo)!


    Imagine só que estas coisas acontecerão como produto do nosso relacionamento com o Eterno! Não existem fórmulas mágicas ou mirabolantes para que o azeite flua de nossas vidas!

    Na antigüidade as azeitonas eram postas na prensa, para que, pelo peso da alavanca mais o peso das pedras que imprensavam a azeitona, o azeite pudesse ser produzido. O processo era assim: o peso da primeira pedra produz o primeiro e mais puro azeite, que era usado para cerimônias de unção e consagração; outras pedras acrescidas produzem azeite de qualidade inferior para uso doméstico, iluminação, sabão Dt 8:8; Ex 27:20; Ml 3:2.

    Portanto faz-se necessário o uso da prensa para que o azeite possa ser produzido! Não se engane, somente quando nossas vidas são "prensadas" pelo Eterno é que somos habilitados a produzirmos o "puro azeite para unção"! Este azeite não procede de qualquer um, mas somente daquelas azeitonas que foram previamente escolhidas e depois prensadas a fim de liberarem de si este óleo para unção dos reis, sacerdotes e profetas. Muitas vezes você meu irmão está sendo "prensado" pelo Eterno e este ato está lhe causando muitas dores! Para alguns chega a ser quase insuportável e chegamos até mesmo a dizer: "Senhor, por favor, pare, pois a dor está me massacrando!" Mas, quando o Senhor acaba de nos "prensar" sai o óleo fresco que ungirá a muitos para a seara do Deus vivo!

    Agora somos os receptáculos de onde sai o óleo a fim de ungir aqueles que o Senhor determinar, pois a obra não pode parar e muitos obreiros tem sido chamados a se engajarem neste exército.

    Os receptáculos do óleo também servem para curar, pois o azeite era conhecido na antigüidade por seus efeitos terapêuticos. Nós fomos comissionados pelo Senhor a trazer cura às nações, povos, tribos e homens em toda a terra! Isaías profetizou isso quando disse: "O Espírito do Senhor Deus está sobre mim; porque o Senhor me ungiu para pregar boas novas aos mansos, enviou-me a restaurar os contritos de coração, a proclamar liberdade aos cativos e a abertura de prisão aos presos" (Is 61.1- grifo nosso). Não deixe sua unção de cura envelhecer, pois a unção de ontem já ficou velha! Use-a a cada dia e ela se renovará!

    O óleo também traz luz e alimenta o fogo (que é o símbolo da vida) e esta é justamente nossa função primordial: iluminar um mundo em trevas, trazendo-lhes a vida de Yeshua (Jesus) que está em nós! O próprio Yeshua nos disse: "Vós sois a luz do mundo" (Mt 5.14) e quando a luz chega em qualquer lugar, imediatamente as trevas tem de recuar! O poder da luz é muito superior ao das trevas! E nós temos esta luz que deve ser levada aos lugares onde estão as mais densas trevas para ali serem iluminados aqueles que haverão de crer em Yeshua e receberem a salvação!

    Enquanto o óleo for necessário para cumprir qualquer propósito de Deus ele estará fluindo, mas quando não for mais necessário, então ele parará! Assim como aconteceu com o óleo da viúva que, enquanto tinha os vasos para enchê-los houve azeite. Quando os vasos acabaram, a Escritura diz: "Então o azeite parou!" (II Rs 4.6). Veja que maravilhoso, o óleo não acabou e nem poderia, pois sua fonte é o próprio Deus mas simplesmente parou, pois já tinha cumprido seu propósito! Aleluia! O Espírito nunca se extinguirá em nós (desde que não o magoemos) e só parará quando seus propósitos eternos forem plenamente cumpridos através de nós!

  • O resultado da Oliveira
    A oliveira simboliza principalmente fidelidade e perseverança. Estas duas características são principalmente resultados de nosso relacionamento com o Deus Eterno.

    A fidelidade é parte da personalidade do Senhor, que se mantém o mesmo independente dos acontecimentos! O Eterno não se deixa levar por nossas instabilidades e por nossas "recaídas". Isso demonstra o quanto precisamos ser restaurados em nossa alma para podermos nos relacionar de forma plena com nossos semelhantes e também com o Eterno. Por isso o Espírito Santo gera em nós a fidelidade, para que sejamos como Ele é.

    A perseverança é também característica forjada no homem pelo Espírito Santo. Essa característica é fundamental e é ela que distingue os vencedores dos demais. Está escrito em Apocalipse: "O que vencer..." A vitória é dada somente aqueles que perseveram e o céu é o único lugar do universo que abriga os homens e mulheres que perseveraram até o fim e venceram! Ali estarão aqueles que cultivaram esta qualidade de tal forma e em tão grande intensidade que, como prêmio por sua perseverança estarão para sempre ao lado de Yeshua para serví-lo e adorá-lo...

    O próprio Yeshua (Jesus) teve de ser provado em sua perseverança quando verteu suor que se tornou em gotas de sangue quando estava em Getsêmani (prensa de óleo), no Monte das Oliveiras. Isso nos relembra que ali é o lugar de sair óleo para abençoar! (Lc 22:44). A "prensa de azeite" foi utilizada por Deus para fazer com que, através da concessão de sua própria vida, Yeshua pudesse liberar para nós a vida e o Espírito Santo que nos tem auxiliado desde então.

    Mas para que isso acontecesse Ele teve de dar sua vida, que foi prensada e esmagada para que o resultado pudesse ser visto até os dias de hoje...

    O artigo continua a seguir ...


    Baruch Há Shem!
    Bendito seja o Nome!
  • ~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~
    As duas oliveiras {Parte 2}



    A Bíblia em Bytes online - Revista Eletrônica
    http://www.bibliabytes.com.br

    No número passado vimos as características e qualidades da oliveira e como ela se relaciona conosco em nosso dia-a-dia! Porém, existe ainda o aspecto profético, que fala da oliveira como parte do processo redentivo da humanidade! Este processo já está em seu curso e caminha para o fim! Onde nós nos encaixamos dentro deste contexto?

  • A oliveira verdadeira
    Mas a quem se refere a Oliveira? Como já vimos anteriormente a menção da oliveira aponta para a nação de Israel! Vejamos alguns versos que nos falam sobre isso:

    1) - Em Gn 8.11 está escrito: "À tardinha a pomba voltou para ele, e eis no seu bico uma folha verde de oliveira; assim soube Noé que as águas tinham minguado de sobre a terra". Note que a oliveira é a primeira árvore mencionada após o dilúvio! Parece ser ela a mais forte, pois além de resistir ao dilúvio ela foi a primeira a brotar quando as águas baixaram...

    2) - Numa parábola contada no livro de Juízes as árvores pedem à oliveira que reine sobre elas... "Foram uma vez as árvores a ungir para si um rei; e disseram à oliveira: Reina tu sobre nós" (Jz 9:8). Esta parábola nos fala que um dia as árvores (que simbolizam os homens) um dia solicitarão à Israel que reine sobre eles...

    3) - O profeta Isaías fala da oliveira sendo colocada "no deserto" (mundo): "Plantarei no deserto o cedro, a acácia, a murta, e a oliveira; e porei no ermo juntamente a faia, o olmeiro e o buxo" (Is 41:19). Juntamente em meio às outras árvores, a oliveira seria plantada no deserto para ali ser provada quanto à sua resistência...

    4) - Mas como é esta oliveira? "Denominou-te o Senhor oliveira verde, formosa por seus deliciosos frutos; mas agora, à voz dum grande tumulto, acendeu fogo nela, e se quebraram os seus ramos" (Jr 11:16). Veja que esta oliveira é verde (está viva) e formosa (é bela) e dá à todos que se achegarem à ela "deliciosos frutos!". Assim acontece com todos os que se aproximam de Israel!
    5) - Agora, o profeta Zacarias tem uma visão do futuro desta oliveira: dividida em dois ramos! "Segunda vez falei-lhe, perguntando: Que são aqueles dois ramos de oliveira, que estão junto aos dois tubos de ouro, e que vertem de si azeite dourado?" (Zc 4:12) Deus mostra ao profeta que Israel estaria dividido em dois, mas sempre à sombra da menorá!

    Temos aqui um percurso bíblico sobre o destino de Israel: um povo que resistiria ao dilúvio das nações. O que acabaria com os outros, não conseguiria matar a Israel! Também já estava profetizada a dispersão da nação de Israel e seus filhos sendo "provados" no deserto impiedoso do mundo! Mas mesmo ali, eles dariam frutos deliciosos, seriam formosos à vista, porém seus ramos seriam quebrados!

  • A oliveira "brava"
    No Novo Testamento existe um capítulo no livro de Romanos que nos dá a chave e nos informa quem são os dois ramos da oliveira! Paulo aqui nos apresenta um fato (que Israel foi "dividido" em pedaços - confirmando Jr 11.16) e também nos informa o que acontecerá com estes ramos: "E se alguns dos ramos foram quebrados, e tu, sendo zambujeiro, foste enxertado no lugar deles e feito participante da raiz e da seiva da oliveira" (Rm 11:17).

    De quem Paulo nos fala aqui? O "zambujeiro" ou oliveira brava é a igreja! Todos os crentes em Jesus são considerados como enxertados na oliveira boa (Israel).

    Vejamos que o zambujeiro ou oliveira brava são árvores da mesma espécie da oliveira, porém com uma diferença: na língua grega, a palavra que designa oliveira (e fala de Israel) diz respeito à uma planta cultivada, tratada. Já quando se refere ao zambujeiro ou oliveira brava, está se referindo a uma planta silvestre ou selvagem! Sabemos então que o enxerto (a Igreja) é que recebe a seiva da oliveira para se manter viva e que o enxerto foi ali colocado por Deus para ser aperfeiçoado através da oliveira! Nunca na natureza ocorre o contrário, ou seja, a planta mãe ser aperfeiçoada pelo enxerto!

    Devemos então ter consciência de que nós dependemos em tudo de Israel e não o contrário!

    A Igreja precisa reconhecer que ela é que precisa ser grata à Israel por Ter lhe dado tudo o que tem! Nós precisamos entender, inclusive, que se nós fomos enxertados neles existe algo que nos ligue à eles fisicamente!
    A igreja recebeu de Israel várias coisas, tais como:

    1) - A Palavra de Deus;
    2) - As promessas;
    3) - O concerto;
    4) - Jesus;
    5) - O modelo que fez de si Igreja;
    6) - Os apóstolos;
    7) - Etc...

    É por isso que devemos trazer em nosso coração um sentimento de amor, gratidão, felicidade, pois por causa de um judeu hoje nós temos o privilégio de sermos chamados "filhos de Deus".

    Quem é então a Noiva do Cordeiro? Alguns dizem ser a Igreja invisível (todos aqueles que crêem que Jesus é o Salvador). Isso está errado! A Noiva são todos aqueles que crêem que Jesus é o Messias (judeus e gentios!). Os judeus são a parte principal da Noiva (eles são a oliveira-mãe, lembra-se?) e quando o shopar for tocado nos céus pelo arcanjo, então Jesus arrebatará aos céus todos aqueles que creram que ele era o Messias!

    Nossas tradições eclesiásticas nos dizem que Deus nada mais tem a ver com Israel, mas como vemos eles são a parte mais importante do projeto de Deus!

  • A Aproximação dos ramos
    Hoje temos a consciência de que precisamos nos aproximar de Israel, pois eles são um conosco! Não é possível falar em redenção, salvação, restauração e consumação dos planos do Eterno sem passarmos por Jerusalém (Israel)!

    Por isso conclamamos à oliveira brava (zambujeiro) a aproximar-se de seus irmãos que hoje, em sua grande maioria, desconhecem quem somos nós e porque existimos!

    Muitos tem querido se aproveitar de Israel para seus próprios fins, mas entendamos o seguinte: O Eterno providenciará meios para que os verdadeiros (e sinceros) crentes em Yeshua (Jesus), reconheçam quem são (parte da nação de Israel) e que precisam amar Israel agora!

    Façamos então isso: obedeçamos à Palavra de Deus que diz: "Orai pela paz de Jerusalém; prosperem aqueles que te amam" (Sl 122:6). Nossa oração, intercessão e amor devem ser dirigidos à eles, que fazem parte intrínseca de nossa vida diária!

    Que o Deus Eterno nos dê discernimento quanto aos seus desejos e anseios quanto à Israel!


    Baruch Há Shem!
    Bendito seja o Nome!
  • O tabernáculo de Moisés




    A Bíblia em Bytes online - Revista Eletrônica
    http://www.bibliabytes.com.br

  • Qual é a nossa posição diante do Eterno?

    O Tabernáculo (Mikdash em hebraico significa santuário, tabernáculo) nos fala sobre muitas coisas e a principal delas é mostrar-nos a nossa posição em relação à nossa vida para com Deus. Qual é o nosso grau de avanço e de intimidade com o Eterno? Estamos nós em processo de crescimento ou simplesmente nos acomodamos numa determinada posição e lá ainda estamos? Que tipo de pessoas somos? Após nossa conversão, o que aconteceu conosco?

    Neste estudo teremos a oportunidade de ver e avaliar nossa posição em relação ao Tabernáculo e o que é necessário fazermos a fim de que possamos crescer e alcançar a plenitude em nosso relacionamento com o Eterno!

  • De que partes se compõe o Tabernáculo?
    O Tabernáculo, assim como o homem é composto de três partes principais: o Pátio, o Lugar Santo e o Santo dos Santos (Visto de fora para dentro). Uma curiosidade é que quando o Tabernáculo era montado, a cada vez que o povo de Israel parava no deserto, ele era montado de dentro para fora, ou seja do Santo dos Santos até o átrio! Já aprenderemos aqui que o Eterno inicia seu tratamento conosco a partir de dentro, daquilo que temos de mais interior: o espírito! As divisões citadas do tabernáculo representam corpo, alma e espírito. E é justamente por causa disso que o Eterno inicia seu processo de redenção no homem a partir do espírito, pois o Espírito de Deus tem comunhão com o nosso espírito nos re-ligando ao nosso Criador!

    Já após nossa conversão, a evolução do homem em sua caminhada para com o Eterno acontece de fora para dentro. Nossa caminhada tem início pelo pátio em direção ao Santo dos Santos.

  • A) - O Pátio
    O pátio era o local mais exterior do Tabernáculo. Era totalmente descoberto e compunha-se de três elementos: a porta, o altar e a pia.

    A porta: A porta é o local por onde entramos no Tabernáculo! Não se pode entrar ali por outro lugar. A porta é Yeshua (Jesus) Eu sou a porta; se alguém entrar por mim, salvar-se-á, e entrará, e sairá, e achará pastagens (Jo 10:9). A porta do Tabernáculo ficava virada para o leste, o lado onde nasce o sol. Quando o dia nascia a primeira coisa que viam era o nascimento do Sol da Justiça! Yeshua (Jesus).

    Isto nos fala de nossa primeira experiência com o Eterno: a Salvação! Quando passamos pela porta (Jesus), saímos do mundo e entramos numa nova vida. Nossa vida recomeça então a partir do zero, pois iniciamos uma nova caminhada, só que agora com Deus. Nosso objetivo e alvo é crescermos até a estatura de varão perfeito em Cristo.

    O altar: o altar é o local de morte. É ali que nossa vida é colocada como um sacrifício para Deus. No altar nós morremos para as nossas próprias convicções, vontades, desejos, expectativas, etc... No altar morremos para a nossa vida a fim de podermos viver uma nova vida para com Deus. No altar tem fim o velho homem. O desejo do coração do Eterno é que, após termos um verdadeiro encontro com Ele, possamos verdadeiramente morrer. Quando o sacrifício queimava, subia um cheiro que se desprendia da vítima! E é isso que o Eterno espera, que quando nossa vida for a ele oferecida, possamos liberar um cheiro suave a fim de agradarmos ao Senhor! Assim queimarás todo o carneiro sobre o altar; é um holocausto para o Senhor, cheiro suave; uma oferta queimada ao Senhor (Êx 29:18).

    A pia: A pia nos fala sobre mais um aspecto da vida cristã: o batismo. Após a nossa morte, agora temos de consolidar nossa vida cristã testemunhando de forma plena a experiência da conversão. Por isso a pia nos fala de limpeza, onde os pecados são lavados publicamente e somos integrados a uma nova realidade. Tipifica nossa morte e ressurreição a fim de vivermos uma nova vida com Cristo.

    De sorte que fomos sepultados com ele pelo batismo na morte; para que, como Cristo foi ressuscitado dentre os mortos, pela glória do Pai, assim andemos nós também em novidade de vida (Rm 6:4).

    O Pátio: O pátio ficava na parte mais exterior do tabernáculo e era descoberto. Isso significa que quem está ali (e a maioria dos crentes ainda estão no pátio) está exposto às intempéries do tempo - sol, chuva, ventos, etc... além de tipificar a primeira experiência que todo homem deve ter para com Deus. Essa experiência é fundamental, porém ainda é parcial. Não é algo profundo, que possa realmente impactar a vida do homem. Esta fase nos fala que o pátio é somente uma parte do caminho a ser percorrido!

  • B) - O lugar Santo
    O Lugar Santo é uma fase mais interior do Tabernáculo e ele representa a alma. É ali que adentramos na presença do Eterno, pois todos os mobiliários do Lugar Santo são de ouro. E o ouro nos fala da divindade, nos fala da realeza e da eternidade!

    A Mesa dos Pães: A mesa dos pães nos fala do alimento que provém do Eterno a fim de saciar nossa fome. Mas o que é o pão? Em primeiro lugar, o pão é a Palavra do Deus Eterno, que nos foi dada a fim de saciar a fome de nossos espírito por Deus. Em segundo lugar, o pão é o próprio (Yeshua) Jesus, que disse: E Jesus lhes disse: eu sou o pão da vida; aquele que vem a mim não terá fome, e quem crê em mim nunca terá sede (Jo 6:35). Um detalhe interessante é que os pães eram colocados em duas fileiras de seis, perfazendo um total de doze pães. Já isso nos fala das doze tribos de Israel. O Eterno nos ensina que o pão que alimenta (o verdadeira) viria das doze tribos de Israel (a palavra e o próprio Jesus).

    A Menorá: A Menorá é a outra coisa que vemos no Lugar Santo. A palavra Menorá é um acróstico de Zc 4.6, que diz: ...Não por força nem por violência, mas sim pelo meu Espírito, diz o Senhor dos Exércitos (Zc 4:6). Então a Menorá nos fala de várias coisa, como por exemplo: tudo o que conseguimos ou é feito no reino de Deus deve ser obtido pelo mover do Espírito. Nunca pela força ou por violência! A Menorá nos fala ainda da presença do Espírito Santo em nossas vidas! Isso nos lembra que a Menorá era alimentada pelo óleo, que nos fala da unção do Eterno sobre nossas vidas. Já o fogo nos fala da iluminação que precisamos a fim de caminharmos com Ele. Iluminação em nossa vida e também na Palavra, que somente nos pode ser revelada se o Espírito de Deus iluminá-la para nós!

    O Altar de Incenso: O Altar de Incenso nos fala sobre nossas orações. Aqui é que acontecem as verdadeiras orações do crente! Aqui ele não ora mais segundo seus desejos carnais. É no Lugar Santo que suas orações são feitas no Espírito! Fazendo sempre com alegria oração por vós em todas as minhas súplicas... (Fp 1:4). Aqui as orações não são um peso, elas se transformam em prazer! Elas são acompanhadas da verdadeira adoração e louvor! Há uma diferença muito grande deste tipo de oração para a oração que é feita no pátio! Enquanto que no pátio oramos sem entendimento, no Lugar Santo nossas orações são dirigidas pelo Espírito Santo. Enquanto no pátio oramos para satisfazermos a nós mesmos, no Lugar Santo desejamos satisfazer os desejos do coração do Deus Eterno! Aqui há realmente uma nova dimensão da oração do crente!

  • C) - O Santo dos Santos
    Este é o lugar mais interior do Tabernáculo. Ali há somente a arca e a presença do Eterno! Ali tudo pára: o tempo, nossa vida, nossos anseios e finalmente poderemos desfrutar da presença do Pai e receber d’Ele aquilo que está em seu coração.

    O véu: O véu é a única coisa que separa o Lugar Santo do Santo dos Santos! E como fazer para entrarmos no Santo dos Santos? O véu nos mostra que a barreira é muito fina, mas que somente poderemos entrar ali pela oração! A oração é a chave para penetrarmos na doce presença do Altíssimo! Com a morte de Jesus, algo aconteceu: E o véu do templo se rasgou em dois, de alto a baixo (Mc 15:38). Agora temos livre acesso à presença do Eterno!

    A Arca da Aliança: A Arca da Aliança é o objeto mais sagrado de todo o Tabernáculo, e é sobre a arca que o Eterno se manifestava em Israel. Ali é o lugar onde Ele vinha para falar com Moisés e com seu povo! Dentro da arca haviam três objetos:

    As Tábuas da Torah: Isto nos fala da Palavra do Eterno Deus que nos foi dada como uma dádiva a fim de que o conheçamos. Esta não é uma Palavra comum. Aqui estão as tábuas que Ele mesmo havia escrito e dado ao povo! Isso tipifica a pureza da Palavra, escritas em tábuas lavradas por Moisés, porém com o conteúdo divino!

    O maná: O maná nos fala do alimento diário que foi dado por Deus ao seu povo enquanto caminhavam no deserto durante quarenta anos! O alimento era diário, mostrando-nos que a cada dia nos dá o Senhor a sua porção! Outra coisa interessante é que este alimento originava-se do céu. Era o pão dos anjos que fora dado ao povo a fim de se alimentarem! Novamente aprendemos que o Eterno nos dá o alimento diário e se preciso for seremos socorridos pelo alimento celestial, trazido pelos próprios anjos a fim de não perecermos! Durante todo o período de provação no deserto seremos alimentados e cuidados pelo Senhor!

    A vara de Arão que florescera A vara nos fala da autoridade conferida a alguém. Esta autoridade fora colocada diante do Eterno e floresceu! Ou seja, nossa autoridade quando colocada diante do Eterno brota, aparece para que todos vejam e saibam que nosso ministério foi realmente dado a nós por Deus!

    Lembremo-nos do seguinte: tudo isso acontece no Santo dos Santos! O desejo do coração do Eterno é que todos nós estejamos em sua presença neste lugar! Ele quer que possamos adquirir uma maturidade tal que possamos iniciar nossa vida com Ele no Pátio, passando depois pelo Lugar Santo e chegando finalmente ao Santo dos Santos, que é o ponto alto e final de nossa comunhão com o eterno. Quem chega ali não quer mais abandonar aquele lugar, pois é o melhor lugar do mundo para se adorar ao Eterno.


    Baruch Há Shem!
    Bendito seja o Nome!
  • A violência e suas origens

    A violência e suas origens - {Parte 1}



    A Bíblia em Bytes online - Revista Eletrônica
    http://www.bibliabytes.com.br

    Porque o mundo hoje é tão violento e porque as pessoas assimilam tão automaticamente a violência? Haveria um motivo oculto na história da humanidade paras que tudo seja hoje assim? Vamos refletir através de todo o Velho Testamento, observando que existem sim motivos muito fortes para que o mundo seja tão violento quanto é hoje!
    A origem da violência é até hoje desconhecida, pois vemos que ela não pode ser "medida" da forma convencional e também ela só é notada a partir do momento em que pessoas se reúnem para dar vazão a esta manifestação da alma e espiritual do ser humano. Suas causas são diversas e suas conseqüências sempre trazem consigo dor, angústia, ferimentos (quer sejam físicos ou na alma) e às vezes até a morte! Consideremos então a violência, procurando sempre nos ater às suas causas, efeitos e também às considerações bíblicas sobre isso.

  • A origem da violência
    A palavra "violência" na bíblia é HAMAS, que significa, "injustiça, ser violento com, tratar violentamente". A palavra é usada freqüentemente como idéia de violência pecaminosa. É também sinônimo de extrema impiedade. Observamos que a primeira ocorrência desta palavra na Escritura ocorre em conexão com outro termo muito forte: Shahat, que significa cova, destruição, túmulo (corrupção). A palavra liga-se com o conceito de Sheol (mundo dos mortos). Em Gn 6.11 lemos: "A terra, porém, estava corrompida diante da face de Deus; e encheu-se a terra de violência". Aqui, literalmente, a terra (mundo) está na cova, no túmulo e se parece muito com o Sheol e por isso ela encheu-se de violência pecaminosa! A associação feita entre "corrupção" e "violência" é assustadora e demonstra que o estado do mundo determina seus aspectos vivenciais e também atrai a ira de Deus! No verso 13, o Deus Criador ordena o fim de todas as coisas. O motivo: a violência (hamas). O resultado: "...as desfarei com a terra...". A palavra aqui traduzida por "desfarei" é Shahat e significa "levá-los ao túmulo, à morte". Deus havia decidido acabar com tudo isso (o mal sobre a terra) e dar-lhe a retribuição por seus atos pecaminosos violentos: a morte eterna! Isso fica claro aqui, pois somente oito pessoas (Noé e sua família) são
    salvos da grande catástrofe que vem sobre a humanidade!

  • Os comandantes da violência
    A violência é uma das conseqüências da queda do homem. E é lógico que há um interesse do inferno em intensificar cada vez mais a violência, pois ela é contrária aos princípios bíblicos e desnecessária na resolução de qualquer problema. A violência está explícita na queda de Satanás: "Na multiplicação do teu comércio encheram o teu interior de violência, e pecaste; por isso te lancei, profanado, do monte de Deus, e te fiz perecer, ó querubim cobridor, do meio das pedras afogueadas" (Ez 28:16). Aqui ele peca por "transportar mercadorias"! Mas qual era a mercadoria que ele vendeu aos outros anjos?

    A traição ao Deus Eterno e a possibilidade de serem "deuses" como o Senhor! A palavra usada para traduzir "comércio" em hebraico é rekullâ que vem da raiz rakîl (caluniador)! Ou seja, ele conquistou "adeptos" através da mentira e calúnias contra o Eterno! Estes atos fizeram com que sua natureza fosse transformada totalmente. Agora, o que aconteceu foi isso: Lúcifer, outrora parceiro do Deus Eterno se transforma em opositor violento à Deus e a tudo que lhe diz respeito! Na Tanach (Velho Testamento) conhecemos NIMRODE, que é mencionado em Gênesis 10:8-12. Ele foi famoso por ter sido um poderoso caçador e guerreiro. O Dicionário Ilustrado da la Bíblia, em espanhol, Caribe, 1974, p. 452, diz que alguns autores associam-no com o deus Babilônico Ninurta.

    A Bíblia diz: "O princípio do seu reino foi Babel, Ereque, Acade e Calné, na terra de Sinear. Daquela terra saiu ele para a Assíria e edificou Nínive, Reobote-Ir e Calá... e Resen" (Gn 10:10,11). Ela também diz que foi bisneto de Noé, filho de Cuxe o qual foi filho de Cão. Numa ministração, quando se travava uma batalha espiritual, houve uma "confissão" de um espírito das trevas. Leiamos e consideremos então suas palavras:

    "O espírito disse: "Nimrode desceu do segundo céu e entrou no útero de uma mulher e tomou a criança e deu a ela o seu próprio nome. Essa criança fundou Babilônia. Nimrode não está na terra agora. Ele está se preparando para o Armagedon".

    Essa informação confirma o que o principado disse a respeito de Nimrode, isto é, que o espírito de Nimrode entrou numa criança (o que foi associado com o início da Babilônia) e mais tarde, veio a ser um poderoso guerreiro. O principado disse que Nimrode, o espírito, é um anjo caído, que é um grande guerreiro. Ele está encarregado de todas as forças Satânicas e está presentemente no segundo céu. Ele está engajado na preparação do exército de Satanás para o Armagedon. A ministrante pergunta sobre NINRODE: "disse que é comandante geral de batalha e guerra das sombras. Ele tem objetivo de ganhar o Armagedon. Nós podemos concluir então algumas coisas:

    Em primeiro lugar, vemos que Ninrode foi o fundador de Babilônia (Babel)! Daí surgiu o sistema maligno que está vigente até o dia de hoje! O que estaria por trás da "fundação" desta cidade e da implantação deste sistema? Existia e ainda existe uma intenção de gerar-se um "monopólio" satânico em torno do sistema do mundo. Por isso o inferno destaca espíritos poderosos para, através de estratégias bem definidas, estabelecerem seus propósitos e atingirem seus objetivos. Um destes objetivos é a implantação da violência no mundo! O sistema de Babilônia é baseado nas leis do inferno! Leis que não são cumpridas, a riqueza se exalta sobre a pobreza, a injustiça impera sobre a justiça, a escravidão é a tônica em todos os aspectos, quer seja física, mental (da alma) ou espiritual! Em segundo lugar, está havendo um "preparo" através de ministrações diárias feitas em todo o mundo, incitando e preparando o mundo para aceitar a guerra e a violência como algo normal! A mídia "bombardeia" as mentes dos homens de múltiplas formas para aceitarem isso como algo "natural" nos dias de hoje! Este preparo visa o momento em que o mundo se encontrará com o juízo de Deus em Armagedom, ou Jezreel (que em hebraico significa: "Deus espalha").

    O final da história nós já conhecemos: todos os exércitos infernais, inclusive Lúcifer, Ninrode e todos os demais serão derrotados e humilhados por aquele que já os venceu: Jesus Cristo, o Leão da Tribo de Judá! Violência verbal

    Como distinguir entre violência e violência? Quais formas ela assume? Seria apenas física? Percebemos que Ninrode comanda espíritos menores para incitar níveis de violência a partir de simples palavras. Aqui estão também exemplos de manifestações verbais desta violência na Escritura. Em Gn 16.5, Sarai explode toda a sua dor contra Abrão quando lhe diz: "....meu agravo (hamas - violência) seja sobre ti...". Ali ela "desabafa" e reclama da injustiça que tem sido feita contra ela por Hagar, e neste momento Sarai coloca o Eterno como mediador entre si e Abrão: "...o Senhor julgue entre mim e ti...". Sarai estava apenas recebendo a conseqüência de uma atitude impensada e que agora trazia sobre ela um desconforto familiar muito grande, pois o amor de seu marido (que legitimamente deveria ser dedicado à ela), agora é externado à sua serva (empregada) que deu a Abrão o filho que ele tanto desejara! A testemunha "falsa" é também um caso de violência.

    Em Ex 23.1 está escrito: "Não admitirás falso boato, e não porás a tua mão com o ímpio, para seres testemunha falsa". A palavra traduzida por FALSA em hebraico é hamas. Vejamos a associação que Moisés faz do "falso rumor" (falar mal de alguém sem provas) e a sua conexão do povo de Deus com tais pessoas, que testemunham com palavras violentas, duras. Isso chama-se mentira ou então, "faltar com a verdade". Na passagem paralela em Dt 19.16 a testemunha "violenta" (falsa) da qual estamos falando, deve receber a paga daquilo que plantou: "far-lhe-ei como cuidou fazer a seu irmão..." (vv. 19). Ou seja, a mesma mentira que foi dita por aquela pessoa lhe atrairia juízo de Deus por Ter sido dita! Existe ainda uma outra categoria de violência: os pensamentos! Em Jó 21.27 está escrito: "Eis que conheço bem os vossos pensamentos; e os maus intentos com que injustamente me fazeis violência". Aqui Jó fala de pensamentos e intentos (intenções), cujos resultados são a liberação de palavras que ministram no reino do Espírito e permitem que os inimigos atuem, pois a atuação do mal só pode ter lugar quando lhe damos direito legal através das palavras... O salmista Davi fala disso de uma forma bem contundente: "A sua obra cairá sobre a sua cabeça; e a sua violência descerá sobre a sua própria cabeça" (Sl 7:16). Aquilo que dissemos sobre "ministrar" ou "desejar" aos outros aqui tem o seu resultado: a violência (em palavras ou atos) retorna para aqueles que a enviou!

    Podemos chamar a isso de "efeito bumerangue" e o Senhor não vê essas atitudes com bons olhos! Vejamos em Sl 11.5 o que diz a Palavra: "O Senhor prova o justo; porém ao ímpio e ao que ama a violência odeia a sua alma". Novamente o salmista diz: "Olha para os meus inimigos, pois se vão multiplicando e me odeiam com violência cruel" (Sl 25:19). Há também outra referência que diz: "Não terá firmeza na terra o homem de má língua; o mal perseguirá o homem violento até que seja desterrado" (Sl 140:11). A herança do violento é ser perseguido pelo mal! O livro de provérbios nos fala algo interessante sobre a vida: "Do fruto da boca cada um comerá o bem, mas a alma dos prevaricadores comerá a violência" (Pv 13:2). Está claro que o trabalho humano, em sua essência, é feito através de palavras! O resultado do trabalho colhido pelos "pecadores" é que ele participará da violência! Davi fala destas pessoas que vivenciam a violência de forma febril em seu dia-a-dia: "Não me entregues à vontade dos meus adversários; pois se levantaram falsas testemunhas contra mim, e os que respiram violência" (Sl 27:12).

    Ele continua seu raciocínio mostrando que aquilo que os homens dizem é violência: "Despedaça, Senhor, e divide as suas línguas, pois tenho visto violência e contenda na cidade" (Sl 55:9). Estas pessoas são especialistas em "gerarem" violência! E tudo inicia-se com a língua! Palavras que geram violência!

    Em Provérbios 4.17 está escrito: "Porque comem o pão da impiedade, e bebem o vinho da violência". A violência é relacionada com coisas cotidianas como comer e beber! Eles "bebem" vinho da violência! O que acontece na cidade onde vivem tais pessoas? "Antes no coração forjais iniqüidades; sobre a terra pesais a violência das vossas mãos" (Sl 58:2). Os pensamentos destes homens transformam-se em atos violentos! Isso é tão normal para eles que "Por isso a soberba os cerca como um colar; vestem-se de violência como de adorno" (Sl 73:6). E ainda há um agravante: o violento leva outros a seguí-lo! "O homem violento coage o seu próximo, e o faz deslizar por caminhos nada bons" (Pv 16:29).

    Isto tudo acontece porque os homens escolheram servir a um "deus" violento! Diz-se sobre o pacto de Deus com seu povo: "Atende a tua aliança; pois os lugares tenebrosos da terra estão cheios de moradas de violência" (Sl 74:20). Asafe declara que existem lugares na terra que são "tenebrosos" por serem "moradas de violência!" Sobre a quebra da aliança com o Altíssimo há uma comparação intensa em Provérbios: "Bênçãos há sobre a cabeça do justo, mas a violência cobre a boca dos perversos" (Pv 10:6). Novamente em 10.11 está dito: "A boca do justo é fonte de vida, mas a violência cobre a boca dos perversos". A atitude de Deus quanto a isso é: Ele quer extirpar do meio do seu povo este tipo de atitude violenta que agride, machucam e até destróem a vida de seu povo, tirando-lhes até mesmo a oportunidade de continuarem sua caminhada ao lado do Senhor!


    Baruch Há Shem!
    Bendito seja o Nome!
  • ~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~


    A violência e suas origens - {Parte 2}



    A Bíblia em Bytes online - Revista Eletrônica
    http://www.bibliabytes.com.br


  • Livramento da violência
    Davi ilustra de uma forma muito boa o que significa ser "livrado da violência". Em II Sm 22.3 ele canta ao Senhor (e aqui ele é chamado de Elohim, o Deus Criador) e fala-lhe sobre o livramento recebido da violência (hamas). Davi neste verso chama o Senhor de rochedo, de escudo, de alto retiro e refúgio, além de afirmar que ele foi seu Salvador e que o livrou da violência destrutiva de seus inimigos! Esta consciência foi gerada em Davi não somente por seu conhecimento acerca de Deus, mas muito mais por sua vivência com Deus! Ele participara de muitas lutas e batalhas e em todas elas o Senhor o havia feito vencedor e manteve sua vida intacta! Davi reconhecia então os livramentos de Deus contra seus inimigos (II Sm 22.49) "E o que me tira dentre os meus inimigos; e tu me exaltas sobre os que contra mim se levantam; do homem violento me livras" (grifo nosso). Aqui vemos claramente o cumprimento da palavra que nos diz: "O anjo do senhor acampa-se ao redor dos que o temem, e os livra" (Sl 34.7).

    Em I Cr 12.17 Davi recebe "reforço" de vários valentes que uniram-se à ele em seu reino. Porém, em seu discurso ele declara que se unirá pacificamente à eles caso venham ajudá-lo; porém se seu intuito é entregá-lo aos inimigos, sem que haja violência em suas mãos... Nossa tradução diz assim: "E Davi lhes saiu ao encontro, e lhes falou, dizendo: Se vós vindes a mim pacificamente e para me ajudar, o meu coração se unirá convosco; porém, se é para me entregar aos meus inimigos, sem que haja deslealdade nas minhas mãos, o Deus de nossos pais o veja e o repreenda". A palavra traduzida por deslealdade é hamas. Existe uma diferença muito grande entre deslealdade (que é uma falha moral) para violência destrutiva, maligna, algo que gera morte de outrem! Podemos afirmar que as guerras travadas por Davi contra seus inimigos (e consequentemente, os atos violentos que eram gerados ali) eram as guerras do Senhor! Sim, as violências ou atos violentos ali gerados por Davi e seus valentes eram tidos como juízos de Deus contra aqueles que haviam enchido o cálice da ira do Senhor!

  • A violência "santa"
    Existem formas de violência que foram "permitidas" ou "suportadas" por Deus, pois tais atitudes tornaram-se instrumentos de juízo utilizados por Deus contra os inimigos de Israel. Há um "incidente" descrito no capítulo 34 de Gênesis, onde Diná, filha de Jacó é seqüestrada, mantida cativa, estuprada e humilhada por Siquém, filho de Hamor. Depois de ocorridos estes fatos, Siquém e Hemor vão até Jacó e seus filhos para negociarem o "casamento" e a aliança entre os dois povos (hebreus e heveus). Os filhos de Jacó aceitam, de forma surpreendente a aliança! Porém, fazem uma exigência: que todo varão heveu seja circuncidado! Os heveus concordam, circuncidam-se e ao terceiro dia, a cidade é visitada por Simeão e Levi, irmãos de Diná que matam à todos os homens que ali residiam.

    Diná é resgatada e retornam então para casa. Mais adiante no mesmo livro de Gênesis, Jacó antes de sua morte, abençoa e profetiza sobre a vida de seus filhos, de forma a determinar inclusive qual seria o futuro de cada um deles, e libera uma bênção, no mínimo estranha sobre Simeão e Levi, dizendo: "Simeão e Levi são irmãos; as suas espadas são instrumentos de violência" (Gn 49.5). Aqui é profetizado por Jacó que estes dois irmãos teriam uma conduta "violenta" e que esta atitude produziria divisão e os espalharia em Israel (Gn 49.7). Notemos que a violência nunca é boa, é porém "tolerada" por Deus, trazendo sobre si conseqüências "naturais" geradas por ela mesma: divisão e dispersão entre irmãos!

  • O Messias e a violência
    O profeta Isaías nos fala sobre o caráter do Messias que viria para remir a humanidade! Em Is 53.9 está escrito: "E puseram a sua sepultura com os ímpios, e com o rico na sua morte; ainda que nunca cometeu injustiça, nem houve engano (violência) na sua boca" (grifo nosso). Haverá, segundo Isaías, uma recompensa aqueles que amam e esperam pelo Messias: "Nunca mais se ouvirá de violência na tua terra, desolação nem destruição nos teus termos; mas aos teus muros chamarás Salvação, e às tuas portas louvor" (Is 60:18). Quando isso ocorrerá? No reinado do Messias, Israel voltará a ser o centro das atenções de todo o mundo e ali se concretizarão as promessas do Eterno dadas à eles desde sempre!

    Os servos (filhos de Deus) desobedientes: o que acontece à eles?

    A condição para ser abençoado é somente uma: obedecer! Mas o contrário é também verdadeiro! Vejamos a opinião de Jeremias: "Como a fonte produz as suas águas, assim ela produz a sua malícia; violência e estrago se ouvem nela; enfermidade e feridas há diante de mim continuamente" (Jr 6:7). A cidade onde habitam os desobedientes tem também suas características: ela produz violência! E ainda existem alguns que se queixam e perguntam: "Quando, pois, disseres no teu coração: Por que me sobrevieram estas coisas? Pela multidão das tuas maldades se descobriram as tuas fraldas, e os teus calcanhares sofrem violência" (Jr 13:22). Os "desviados" ou desobedientes vêem a Palavra do Senhor ter outra aplicação para eles: "Porque desde que falo, grito, clamo: Violência e destruição; porque se tornou a palavra do Senhor um opróbrio e ludíbrio todo o dia" (Jr 20:8). Eles agora vivem a vergonha de conhecerem à Deus e receberem o "avesso" de sua Palavra! Parece que por mais que clamam, não são ouvidos e estão distantes do Deus Eterno!

    Os ricos parecem Ter uma "inclinação" à violência por não terem a consciência da necessidade que tinham de Deus! Isso está expresso em Mq 6.12: "Pois os ricos da cidade estão cheios de violência, e os seus habitantes falam mentiras, e a língua deles é enganosa na sua boca". Há uma associação entre a violência e a mentira! Os mentirosos, em cuja boa está o engano, são sempre violentos! Isso é resultado de sua "filiação" com o inferno! O castigo pela desobediência vem do próprio Senhor: "E arrancou o seu tabernáculo com violência, como se fosse a de uma horta; destruiu o lugar da sua congregação; o SENHOR, em Sião, pôs em esquecimento a festa solene e o sábado, e na indignação da sua ira rejeitou com desprezo o rei e o sacerdote" (Lm 2:6). É também nos dito sobre a casa de Judá (o povo de Israel):

    "Então me disse: Vês isto, filho do homem? Há porventura coisa mais leviana para a casa de Judá, do que tais abominações, que fazem aqui? Havendo enchido a terra de violência, tornam a irritar-me; e ei-los a chegar o ramo ao seu nariz" (Ez 8:17). Os atos do seu povo foram levianos e encheram a terra de violência! As atitudes do próprio povo de Deus, desviado de seus caminhos produziu violência! Eles mesmos deram direito ao inferno de atuar, liberando assim uma torrente de violência sobre a terra!Nós, os santos do Senhor somos os únicos capazes de conter a violência!


    Nossas orações, intercessões e atos proféticos é que fazem a diferença neste caso! Por isso a palavra nos diz que eles irritaram ao Senhor! Eles fizeram justamente ao contrário do que deveriam, e assim, incitaram à Deus contra eles mesmos! O profeta fala-nos de seu dia-a-dia de forma triste, algo que seria confuso, conturbado, justamente por causa da violência! "E dirás ao povo da terra: Assim diz o Senhor Deus acerca dos habitantes de Jerusalém, na terra de Israel: O seu pão comerão com receio, e a sua água beberão com susto, pois a sua terra será despojada de sua abundância, por causa da violência de todos os que nela habitam" (Ez 12:19).

    Até mesmo a classe sacerdotal violentou a palavra do Eterno: "Os seus sacerdotes violentam a minha lei, e profanam as minhas coisas santas; não fazem diferença entre o santo e o profano, nem discernem o impuro do puro; e de meus sábados escondem os seus olhos, e assim sou profanado no meio deles" (Ez 22:26). Os líderes do povo de Deus fizeram da violência o seu tesouro, por deixarem e até desconhecerem a retidão! "Pois não sabem fazer o que é reto, diz o Senhor, aqueles que entesouram nos seus palácios a violência e a destruição" (Am 3:10). Estes líderes alongam (ou estendem) o dia mau (os dias em que praticam o mal) e esperam a proximidade do lugar da violência, esperam e assim sucede: "Ó vós que afastais o dia mau e fazeis que se aproxime o assento da violência" (Am 6:3).

    Aconteceu um episódio interessante com o profeta Jonas, pois ele recebe uma ordem do Senhor: ir à Ninive e pregar a Palavra aos habitantes daquela cidade! Ele tenta fugir para Társis e é "levado" por Deus para que seus propósitos em Nínive! O resultado esperado da pregação de Jonas foi que "mas sejam cobertos de saco, tanto os homens como os animais, e clamem fortemente a Deus; e convertam-se, cada um do seu mau caminho, e da violência que há nas suas mãos" (Jn 3:8). A humilhação do povo daquele lugar fez com que eles abandonassem seu mau caminho e a violência que havia em suas mãos! O objetivo foi alcançado através da pregação!

  • O futuro e a violência
    O profeta Habacuque fala sobre o futuro "Dia do Senhor" em que os inimigos do povo de Deus virão com violência sobre o seu povo! "Eles todos vêm com violência; a sua vanguarda irrompe como o vento oriental; eles ajuntam cativos como areia" (Hc 1:9). Através desta escritura entendemos que tais inimigos terão vitórias não definitivas sobre o povo de Deus! Mas há também o reverso do que acontecerá à eles: "Visto como despojaste muitas nações, os demais povos te despojarão a ti, por causa do sangue dos homens, e da violência para com a terra, a cidade, e todos os que nela habitam" (Hc 2:8). A promessa que eles também receberiam a derrota e também seriam "despojados" por causa do sangue derramado e da violência exercida contra a terra, a cidade e seus habitantes! O veredito final já foi dado: "Pois eu detesto o divórcio, diz o Senhor Deus de Israel, e aquele que cobre de violência o seu vestido; portanto cuidai de vós mesmos, diz o Senhor dos exércitos; e não sejais infiéis" (Ml 2:16).

    O Senhor nos informa aqui que há um sentimento ruim em seu coração quanto à separação de seu povo para com Ele! Ele pretende manter seu povo sempre unido à ELE! Porém, existem pessoas que abrigam dentro de si a violência e não querem abrir mão de seus pensamentos, palavras e atos! O Senhor então nos chama à fidelidade! Existe então alguma saída para tal situação? A resposta é um sonoro Sim! O que fazer então? "Assim diz o Senhor: Exercei o juízo e a justiça, e livrai o espoliado da mão do opressor; e não oprimais ao estrangeiro, nem ao órfão, nem à viúva; não façais violência, nem derrameis sangue inocente neste lugar" (Jr 22:3).
    Existe também um processo de "retribuição" que é desencadeado pelo Eterno quando seu povo novamente retorna à Ele! Jeremias diz assim:

    "A violência que se fez a mim e à minha carne venha sobre Babilônia, dirá a moradora de Sião; e o meu sangue caia sobre os moradores da Caldéia, dirá Jerusalém" (Jr 51:35).
    Haverá um dia, quando todo o processo de violência terá sua retribuição final "Por causa da violência feita a teu irmão Jacó, cobrir-te-á a confusão, e serás exterminado para sempre" (Ob 1:10); aqui os inimigos de Israel e do povo de Deus serão exterminados para sempre!

  • O Hamas e Israel
    Como já vimos, Hamas é o princípio de toda a violência no mundo, e hoje mais particularmente contra a nação de Israel. Hamas é também o nome de um grupo terrorista que atormenta Israel regularmente com seus ataques suicidas, com atentados à bomba, com seqüestros, etc... Seu objetivo: trazer violência contra a nação de Israel! Isso ocorre porque este grupo palestino não concorda com a existência da nação de Israel! Não parece algo bárbaro! Os palestinos lutam através deste grupo (também) para desestabilizarem a nação de Israel e para se "vingarem" da "ameaça judaica" nas terras que consideram "sua herança"! Esta é uma luta que praticamente não terá fim, pois os espíritos de demônios envolvidos nela são antiquíssimos e já militam há muito contra Israel! Somente existe um que é capaz de por fim à tudo isso: Yeshua Há Mashiach (Jesus o Messias)! E muito em breve ele porá fim à essa situação, implantando seu reino de paz (shalom) sobre a terra! Que esse tempo venha e cumpra-se tudo o que está escrito!


    Baruch Há Shem!
    Bendito seja o Nome!